“O Bangu Atlético Clube é forte e vive dentro de cada um de nós. Sua sublime história e o seu caráter pioneiro continuam vibrando intensamente em cada coração banguense” (Luiz A. Vila Flor)

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Os melhores jogadores do Bangu AC, entre 1962 e 2018 - 2 Laterais Direitos

O conteúdo dessa postagem foi suprimido para conformação de dados sobre os jogadores citados. 
Desculpamo-nos com os leitores, informando que assim que esses dados forem confirmados, o texto da postagem será novamente publicado nesse mesmo endereço.
Atenciosamente;

Luiz A. Vila Flor - Blog Editor
Rio de Janeiro - RJ

domingo, 29 de abril de 2018

Os melhores jogadores do Bangu AC, entre 1962 e 2018 - 1 Goleiros

Neste 1º módulo (goleiros) serão apresentados os três melhores jogadores nesta posição que tenham jogado pelo Bangu, que eu tenha visto atuar (de 1962 até 2018), em ordem decrescente. Serão atribuídos pontos aos quatro, cuja soma será 6.000 pontos. 

OURO
1º - Com 2.900 pontos: Ubirajara Motta
(Ubirajara Gonçalves Motta)

Data de nascimento: 4 de abril de 1936;
Data da estreia: 28 de junho de 1955;
Jogo de estreia: Estrela do Norte (ES) 1 x 1 Bangu (RJ);
Local da partida: Cachoeiro do Itapemirim (ES);
Partida(s) realizada(s): 537 (V=288 / D=117 / E=132);
Gol(s) sofrido(s): 536 (média aproximada de 1 gol sofrido a cada partida);
Expulsão(ões): 1
Data da despedida: 8 de fevereiro de 1969;
Jogo de despedida: Desportiva Ferroviária (ES) 1 x 4 Bangu (RJ);
Local da partida: Cariacica (ES).

PRATA
2º - Com 1.850 pontos: Gilmar
(Leir Gilmar da Costa)

Data de nascimento: 7 de julho de 1956;
Data da estreia: 29 de janeiro de 1984;
Jogo de estreia: Bangu (RJ) 1 x 0 Treze (PB) ;
Local da partida: Rio de Janeiro (RJ);
Partida(s) realizada(s): 284 (V=136 / D=55 / E=93);
Gol(s) sofrido(s): 217 (média aproximada de 3 gols sofridos a cada 4 partidas);
Expulsão(ões): 0
Data da despedida: 2 de julho de 1992;
Jogo de despedida: Bonsucesso (RJ) 1 x 4 Bangu (RJ);
Local da partida: Rio de Janeiro (RJ).

BRONZE
3º - Com 1.250 pontos: Wagner
(Sebastião Wagner de Souza e Silva)

Data de nascimento: 20 de janeiro de 1969;
Data da estreia: 28 de janeiro de 1990;
Jogo de estreia: Bangu (RJ) 1 x 0 Nova Cidade (RJ) ;
Local da partida: Rio de Janeiro (RJ);
Partida(s) realizada(s): 162 (V=63 / D=44 / E=55);
Gol(s) sofrido(s): 118 (média aproximada de 5 gols sofridos a cada 7 partidas);
Expulsão(ões): 0
Data da despedida: 9 de setembro de 1993;
Jogo de despedida: Campo Grande (RJ) 1 x 1 Bangu (RJ);
Local da partida: Rio de Janeiro (RJ).

Fontes: Bangu.NET / Wikipédia
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 197 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

sábado, 28 de abril de 2018

Há exatos 89 anos o Bangu vencia o Flamengo, estreava Domingos da Guia e colocava em campo, juntos, três dos quatro irmãos da Guia

O “Divino Mestre” - Domingos da Guia. “O Bangu tem também sua história e sua glória, enchendo seus fãs de alegria. De lá pra cá, surgiu Domingos da Guia”. Esses versos escritos por Lamartine Babo, contidos no Hino do Bangu, imortalizaram o maior zagueiro (naquela época, beque) do futebol brasileiro.
Hino do Bangu AC - Autor: Lamartine Babo.
(Para retornar ao Blog basta fechar a aba do You Tube.)

Em 1929 o Bangu iniciou o Campeonato Carioca de forma decepcionante. No dia 7 de abril, em São Januário, o C. R. Vasco da Gama (foi o campeão da temporada) aplicou uma humilhante goleada no alvirrubro, 9 x 1. O “gol de honra” do Bangu foi marcado pelo “Tijoleiro” (ladislau da Guia). No entanto o time comandado por Frederico Pinheiro, uma espécie de treinador que também acumulava as funções de tesoureiro do Clube, mesmo abalado pela goleada, buscou forças no seu bom plantel (o time contava com Nelson, Mattos, Khede, Conceição, Sá Pinto, Domingos da Guia, Zé Maria, Santana, Eduardo, Médio da Guia, Plínio, Ladislau da Guia, Buza, Jaguarão, Dininho, Nicanor, entre outros) e obteve resultados positivos nos cinco jogos seguintes. Foram 4 vitórias e 1 empate.
Parte do elenco do Bangu AC para a campanha de 1929.
(Domingos da Guia é o 2º, da esquerda para a direita, na fila de cima)
No dia 14 de abril, na “Cancha Encantada” da Rua Ferrer, o Bangu venceu o Fluminense por 3 x 2. Ainda na “cancha encantada”, no dia 21 de abril, Bangu e Botafogo empataram em 0 x 0.

Aí chegou o dia 28 de abril de 1929, um dia que eternamente será lembrado por todos os Banguenses, menos pelo placar (também digno de registro: Bangu 3 x 1 Flamengo), senão por 2 fatos de grande relevância não só para a história do Bangu Atlético Clube como para a história do futebol no Brasil.
Domingos Antonio da Guia, "O Divino Mestre". 
Nesse domingo, há exatos 89 anos, estreava no Bangu um dos maiores craques do futebol brasileiro de todos os tempos. O público que lotava o Estádio da Rua Paysandu, viu pela primeira vez atuar com a honorável camisa alvirrubra, Domingos da Guia (Domingos Antonio da Guia), que veio a ser conhecido como “O Divino Mestre”.

Também nessa partida, pela primeira vez atuavam juntos (um em cada principal setor do time) três dos quatro da Guia do Bangu: Domingos – zagueiro, ), Médio –  meio de campo e Ladislau – atacante (pena que não houvesse um goleiro na família). Ainda no campeonato de 1929, a torcida banguense viu somar-se aos três irmãos já citados, o mais velho deles: Luiz Antonio da Guia.

Depois desse jugo vieram mais duas vitórias contra o Sírio e Libanês e contra o São Cristóvão, por 2 x 0 e 2 x 1, respectivamente. Infelizmente a derrota para o Bonsucesso, por 2 x 1, no dia 26 de maio, e para o Fluminense, por 1 x 0, seis partidas depois, nos tirou da briga pelo título.

O Bangu, em 1929, terminou o campeonato na 4ª posição, empatado com o Fluminense.
Domingos da Guia imortalizado pelo artista popular Leandroice.
(No muro do Estádio Proletário de dá para Praça de Guilherme da Silveira.)

O "Divino Mestre" jogou 134 partidas pelo Bangu AC, tendo participado de 75 vitórias, 40 derrotas e 19 empates; marcou 3 gols e nunca foi expulso de campo vestindo a honorável camisa alvirrubra.
Charge de Domingos da Guia na Seleção Brasileira.

Pela Seleção Brasileira, também disputou e ajudou a vencer a Copa Rio Branco, em 1931 e 1932, e a Copa Roca em 1945.

Domingos, pela Seleção Brasileira na Copa da França, em 1938.

Domingos da Guia disputou a Copa do Mundo de 1938, na França, pela Seleção Brasileira. Infelizmente foi responsabilizado pela eliminação dos brasileiros, na derrota brasileira para a Itália, pelas semifinais, por 2 x 1, no dia 16 de junho de 1938. Os críticos acusaram Domingos ter cometido “infantilmente” o pênalti no atacante italiano Silvio Piola (vice artilheiro da competição, com 5 gols), que foi convertido no gol da vitória da Azurra.
Domingos da Guia encerrando a carreira no seu retorno ao Bangu.

O "Divino Mestre" disputou sua última partida como profissional pelo Alvirrubro carioca, em uma partida contra o CR Flamengo, um jogo festivo na cidade serrana de Petrópolis (RJ), na inauguração do Estádio do Cruzeiro do Sul FC, em 5 de fevereiro de 1950, organizado para ser o jogo de despedida do futebol profissional do magistral Domingos da Guia. O Bangu venceu por 3 x 1, recebendo pela Vitória a Taça Euvaldo Lodi.
Foto rara de Domingos da Guia com a camisa do Bangu AC.
(Com um escudo um tanto quanto estranho)

O maior zagueiro do futebol brasileiro de todos os tempos, ainda voltou a vestir a venerável camisa alvirrubra em 1954, mas não como profissional. Foi Campeão Carioca de Veteranos (hoje Masters), atuando pelo Bangu AC.

Domingos da Guia faleceu no dia 18 de maio de 2000, no bairro do Méier, Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, vítima de um derrame cerebral.

Nas comemorações dos 110 anos do do Bangu Atlético Clube (17 de abril de 1904 – 17 de abril de 2014) Domingos da Guia foi novamente imortalizado. Foi inaugurado no Calçadão de Bangu um busto do “Divino Mestre), com 70 cm de altura e pesando 70 kg, sobre um pedestal de granito. A partir desse evento, esse percurso da Av. Cônego de Vasconcelos passou a se chamar Calçadão Domingos da Guia.

Estátua do "Divino Mestre" Domingos da Guia, em Bangu.
(Obra de autoria do artista plástico e grande banguense, Clécio Régis)

O Busto foi feito pelo artista plástico e grande banguense, Clécio Régis, que fez a doação da obra aos banguenses, arcando com todas as despesas para a execução do trabalho.
Fontes: Bangu.NET / oGol / Wikipédia

Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 198 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

No Dia do Goleiro, uma homenagem ao maior goleiro do Bangu AC, de todos os tempos: Ubirajara Motta

Hoje, 26 de abril, comemora-se no Brasil o Dia do Goleiro, ao que tudo indica uma homenagem à data do nascimento do goleiro Manga (Aílton Corrêa Arruda). Manga foi contemporâneo de Ubirajara, tanto no futebol carioca, quanto na Seleção Brasileira. 
A torcida do Bangu Atlético Clube, hoje, homenageia o seu maior goleiro de todos os Tempos, Ubirajara Gonçalves Motta.

Foto recente (editada) do ex goleiro banguense Ubirajara.

Ubirajara na fase amadora em uma formação pelo Deodoro AC - Vila Militar - RJ
Dados do Craque

Nome de jogador: Ubirajara ou Bira
Nome Completo: Ubirajara Gonçalves Motta.
Data do Nascimento: 4 de abril de 1936.
Posição: Goleiro.
Primeiro Clube onde atuou: EC Simas (amador - ponta direita).
Segundo Clube onde atuou: Deodoro AC (amador - goleiro).
Terceiro Clube onde atuou: Bangu AC (amador/profissional - goleiro).
Vida Profissional no Bangu AC

Primeira partida no Bangu AC:
Data: 28 de junho de 1955.
Resultado: Estrela do Norte 1 x 1 Bangu.
Local: Cahoeiro do Itapemirim - ES
Caráter da partida: Amistoso.
Nota: Ubirajara entro no decorrer da partida substituindo o goleiro Fernando.

Última partida pelo Bangu AC:
Data: 8 de fevereiro de 1969.
Resultado: Desportiva Ferroviária 1 x 4 Bangu.
Local: Cariacica - ES
Caráter da partida: Amistoso.
Ubirajara no vestiário após uma partida pelo Bangu.
Estatísticas como Profissional do Bangu AC

Nº de partidas pelo Bangu AC: 537.
Nº de vitórias pelo Bangu AC: 288.
Nº de empates pelo Bangu AC: 132.
Nº de derrotas pelo Bangu AC: 117.
Nº de Gols sofridos pelo Bangu AC: 536.
Nº de expulsões pelo Bangu AC: 1.

Média de gols sofridos por jogo: 0,9981378.
Aproveitamento (relativo aos pontos ganhos*): 61,8250 %.
Aproveitamento (relativo aos pontos ganhos**): 65,9218 %.
Aproveitamento (relativo nº de vitórias): 53,6313%.
Aproveitamento (relativo nº de vitórias + empates): 78,2123 %.
Ubirajara em ação pelo Bangu AC, em uma partida contra o Botafogo (RJ).
Ubirajara na formação do Time do Bangu AC, Campeão Carioca de 1966.
Títulos que conquistou pelo Bangu AC

Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro: 1957;
Torneio Triangular de Porto Alegre: 1957;
Torneio Triangular Internacional do Equador: 1957;
Torneio Triangular Internacional de Luxerburgo: 1958;
Troféu Triangular de Caracas: 1958;
Torneio Quadrangular Internacional da Costa Rica: 1959;
International Soccer League: 1960;
Torneio Triangular Internacional da Áustria: 1961;
Torneio Quadrangular de Recife: 1961;
Torneio Quadrangular de Belém do Pará: 1962;
Torneio Inicio: 1964;
Campeonato Carioca: 1966;
Copa dos Campeões Estaduais (Minas Gerais): 1967.

Na Seleção Brasileira

Para a Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, a Comissão Técnica da Seleção Brasileira, tendo à frente o técnico Vicente Feola, resolveu convocar 45 jogadores. Ubirajara era um dos cinco goleiros convocados, juntamente com Manga (Botafogo), Fábio (São Paulo, Gylmar (Santos) e Valdir (Palmeiras). Isso aconteceu no final de março daquele ano; posteriormente foram convocados mais dois jogadores, ficando o grupo com 47 atletas.
Os convocados para a preparação para a Copa do Mundo de 1966 (Inglaterra).
(Terezópolis - Ubirajara é o primeiro à esquerda da 2ª fileira de baixo para cima)
Ubirajara sobreviveu à primeira leva de cortes, quando foram desconvocados 7 jogadores.Porém na segunda leva de cortes, mesmo sendo ele o melhor goleiro brasileiro da atualidade, no auge da maturidade dos seus recém completados 30 anos, e em excelente forma técnica e atlética, ele foi desconvocado pelo sonolento e obeso técnico daquela malfadada Seleção Brasileira.


Uma das formações da Seleção Brasileira, em 1966, para um "jogo treino".
Em pé: Fidélis, Ubirajara, Denilson, Ditão, Altair e Édson.
Agachados: Nado, Lima, Célio, Tostão e Edu.

Na sua curta passagem pelo Selecionado, Ubirajara atuou uma partida no período preparatório, contra o Peru, no Maracanã, no dia 8 de junho de 1966, partida que o Brasil venceu por 3 x 1, gols de Fidélis, Tostão e Edu; Brito marcou contra (auto gol) para os peruanos.

Fontes: Bangu NET / Jornal o Dia / rsssfbrasil.com / Livro "A Grande História dos Mundiais - 1962 / 1966 / 1970 (Max Gehringer) / Minhas anotações pessoais.
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 200 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Euclides, goleiro campeão com o Bangu em 1933, mas que sofria, em média, quase 5 gols cada 2 jogos

Euclides (Euclides de Oliveira) tem seu nome escrito na galeria dos grandes jogadores do Bangu AC, afinal foi o titular absoluto na dez partidas do alvirrubro na campanha vitoriosa de 1933, participando das 8 vitórias, da única derrota e do único empate. O goleiro, no entanto, durante a sua permanência na equipe proletária, teve uma péssima média (negativa) de gols sofridos, como veremos abaixo.
Equipe do Bangu na estréia do Campeonato Carioca de 1933, no dia 14 de maio.
- O "baixinho" Euclides é o 8º da esquerda para a direita -
(Fluminense 0 x 2 Bangu - Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro - RJ)
Euclides foi contratado pelo Bangu, já como profissional, no início de 1933. Como seus concorrentes, Euro e Newton não eram lá essas coisas, era evidente o goleiro teria o lugar de titular assegurado na equipe que disputaria o Campeonato Carica daquele ano, o primeiro da "era profissionalismo".

Atenção: Para que sejam confirmadas algumas informações, a continuação desse texto foi suprimida.

Fontes:  Bangu.net
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 201 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Euro, o goleiro que sofreu exatos 100 gols atuando pelo Bangu

Talvez tenha sido Euro o goleiro com a maior média (negativa) de gols sofridos pelo Bangu AC; 2,78 gols por partida ou 25 gols a cada 9 jogos. Novamente peço ajuda ao incansável pesquisador da História do Bangu Atlético Clube, Carlos Molinari, para que seja confirmada essa informação.

Assim como o meiocampista Coquinho (Oswaldo Vicente Corrêa) teve o seu "100", uma marca gloriosa, que foram os seus cem jogos com a honorável camisa alvirrubra, o goleiro Euro (Euro Bittencourt Coelho) também teve o seu "100", só que uma marca negativa, que foram os cem gol que sofreu pelo Bangu, nas 36 partidas em que atuou no Alvirrubro carioca.

Euro chegou ao Bangu logo no início do profissionalismo, vindo do já extinto Metropolitano Athletico Club, agremiação com sede e campo no Bairro do Méier (Rua Dias da Cruz nº 322), mas hoje já extinto. Era um eterno reserva do Euclides (Elclides de Oliveira), que apesar de ter sido um dos grandes nomes do título de 1933, também tinha uma depreciativa média (negativa) de gols sofridos.

O goleiro fez parte do elenco campeão de 1933, mas não atuou em nenhuma das 10 partidas, nem na única partida do Rio-São Paulo daquele ano, na qual o Euclides não atuou na derrota para o São Bento e foi substituído pelo Newton. Euro atuou pelo Bangu de 1933 a 1938, Jogou em 36 partidas e participou de 11 vitórias, 21 derrotas e 4 empates; deixou passar exatos 100 gols pela meta alvirrubra.

Sempre foi um mistério compreender porque Euro, sendo tão deficiente, pemaneceu por tanto tempo no elenco profissional do Bangu.


Fontes:  Bangu.net
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 202 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Ary Azevedo Franco, o Presidente que jogou somente a parte de um jogo que começou em 1920 e terminou em 1921

Ary Azevedo Franco foi o mais jovem presidente eleito para comandar os destinos do Bangu Atlético Clube; tinha apenas 19 anos e ainda era estudante de Direito; seu mandato se estendeu pelo biênio 1920-1921. Em 1921 o Alvirrubro carioca terminou na 6ª colocação, com 10 clubes participando do Campeonato, e em 1922 terminou na terceira colocação, com 7 clubes participando do Certame.
Ary Azevedo Franco - O mais jovem presidente do Bangu AC.
O jovem presidente revolucionou a administração do Clube, estabelecendo um novo Regimento Interno, que foi referenciado em 12 de fevereiro de 1920, e o novo Estatuto do Clube, aprovado e referendado em 9 de abril do mesmo ano.
Tinha um pensamento muito avançado em termos de administração de um Clube de futebol, para aquele início da segunda década do século XX. Esse pensamento audacioso e moderno pode ser visto quando nomeou para sua primeira diretoria três ex jogadores do Bangu:

Guilherme Pastor (Secretário), atacante que atuou de 1911 a 1913, jogando 13 partidas e participando de 8 vitórias, 3 derrotas e 2 empates; marcou 6 gols. Nunca foi expulso vestindo a camisa Alvirrubra.

Frederico Pinheiro (Secretário), meiocampista que atuou de 1917 a 1926, jogando 120 partidas e participando de 48 vitórias, 55 derrotas e 17 empates; marcou 16 gols. Nunca foi expulso vestindo a camisa Alvirrubra.

Roldão Maia (Líder do Ground Committee), meiocampista que atuou de 1906 a 1916, jogando 125 partidas e participando de 67 vitórias, 43 derrotas e 15 empates; marcou 11 gols. Nunca foi expulso vestindo a camisa Alvirrubra.

Atenção: Para que sejam confirmadas algumas informações, a continuação desse texto foi suprimida.

Fontes:  Bangu.net
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 203 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

domingo, 22 de abril de 2018

Há 95 anos o Bangu goleava o América em sua única vitória no primeiro turno do campeonato carioca de 1923

O Bangu AC foi muito mal no 18º Campeonato Carioca. Promovido pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Esse Campeonato reunia os oito principais clubes da Cidade –América, Andarahy, Bangu, Botafogo, Flamengo, Fluminense, São Cristóvão e Vasco da Gama – e foi disputado em dois turnos com todos jogando entre si, em um total de 14 jogos para cada clube. A pontuação – 2 pontos ganhos por vitória (mesmo por WO) e 1 ponto ganho por empate – era acumulativa e ao final das 14 rodadas era declarado Campeão o Clube que obtivesse o maior somatório de pontos ganhos.
Recortes da Página 5 do jornal Correio da Manhã, Edição de 22/04/1923.
O Alvirrubro terminou em penúltimo lugar, somente à frente do Botafogo, que foi o lanterna da Competição; terminou na sétima colocação, empatado em número de pontos ganhos com o Andarahy (10 PG), mas perdeu no saldo de gols (Andarahy -9, Bangu -15).


Atenção: Para que sejam confirmadas algumas informações, a continuação desse texto foi suprimida.

Fontes:  Bangu.net
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 204 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

sábado, 21 de abril de 2018

Há 33 anos o Bangu vencia o Leônico da Bahia e se classificava para as quartas de finais do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão em 1985

1985 foi um excelente ano para o Bangu Atlético Clube: Foi finalista do Campeonato Brasileiro da Primeira Divisão e finalista do Campeonato Carioca. Por obra e graça das arbitragens ("Robualdo Arppi Filho" e "José Ratazanoberto Wright", não ganhou nenhum dois títulos, mais que mercidos par aquls grandes equipes.
Edição Especial (nº 766) da Revista Placar - 25/01/1985 - Taça de Ouro de 1985*.
(*Campeonato Brasileiro de 1985 - Primeira Divisão)
Na primeira fase do Campeonato Brasileiro, o Bangu disputou Grupo D, ao lado de Brasil de Pelotas (RS), Brasília (DF), Curumbaense (MS), Desportiva Ferroviária (ES), Joinvile (SC), Leônico (BA), Pinheiros (PR), Ponte Preta (SP), Vila Nova (GO), Vila Nova (MG) e Uberlândia (MG). 

No primeiro Turno e Bangu terminou em 1º lugar, com 17* pontos, seguido pela Ponte Preta, com os mesmos 17* pontos. No segundo Turno e Bangu também terminou em 1º lugar, com 16* pontos, seguido pelo Brasil de Pelotas, com os mesmos 16* pontos.

*Naquela época a vitória valia 2 pontos e o empate 1 ponto.

Atenção: Para que sejam confirmadas algumas informações, a continuação desse texto foi suprimida.

Fontes:  Bangu.net 
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 205 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Chiquinho marca cinco vezes na quinta maior goleada do Bangu de todos os tempos

Chiquinho foi um grande atacante do Bangu nas duas primeiras décadas do século XX. Foi duas vezes campeão pelo BanguAC, da Segunda Divisão do Campeonato Carioca, em 1911 e 1914.

Vindo para o Bangu do Esperança Football Club, do Marco Seis, chiquinho é o único jogador do Alvirrubro carioca que é bi recordista de gols marcados em uma mesma partida.

A primeira em 28 de maio de 1911, quando marcou cinco gols na goleada sobre o Cascadura, em partida amistosa, na qual o alvirrubro goleou por 10 x 2.

A segunda em 20 de abril de 1913 (que hoje completa 105 anos), quando novamente marcou cinco gols na goleada sobre o Mayrink, em partida também amistosa, na qual o alvirrubro, da mesma forma, goleou por 12 x 0.

Atenção: Para que sejam confirmadas algumas informações, a continuação desse texto foi suprimida.

Fontes:  Bangu.net
Selo Comemorativo - 85 anos do título de 1933
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12/11/1933 - 12/11/2018
Faltam 206 dias para os 85 anos do histórico título de 1933.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O Futebol Brasileiro precisa reconhecer definitivamente um fato histórico

Há cerca de 123 anos, no dia 14 de abril de 1895, Charles Miller organizou, o que se convencionou chamar de "a primeira partida de futebol no Brasil". Mas existem diversos detalhes e registros históricos que precisam ser pesquisados, para que uma grande injustiça seja reparada. Vamos aos fatos.

Não existe registro documental de que a partida de futebol realizada na Várzea do Carmo, em são Paulo, entre funcionários da companhia de Gás e da Estrada de Ferro São Paulo Railway, foi efetivada dentro das regras em prática na Inglaterra e trazidas ao Brasil por Charies Miller.

As palavras do próprio Miller, 57 anos depois, em uma entrevista à revista O Cruzeiro demonstra o quanto de improvisatório houve no evento que ele promoveu, naquele distante quatorze de abril.

 "Numa tarde fria de outono em 1895, reuni os amigos e convidei-os a disputarem uma partida de football. Aquele nome, por si só, era novidade, já que naquela época somente conheciam o críquete.

- Como é esse jogo? - Perguntam uns.
- Com que bola vamos jogar? - Indagavam outros.
- Eu tenho a bola. O que é preciso é enchê-la.
- Encher com o quê - Perguntavam.
- Com ar.
- Então vá buscar que eu encho!”

Foram essas algumas das palavras de Charles Miller à revista.

Mas, mesmo que naquele “match” as regras inglesas tenham imperado e as equipes tenham se apresentado completas, com seus "elevens", em nada fica diminuído o fato histórico que teve como palco a cidade do Rio de Janeiro, mas precisamente o bairro de Bangu.

Um ano antes do paulista, em abril de 1894, a esposa do escocês Thomas Donohoe, técnico industrial da Fábrica de Tecidas Bangu, retornado de uma viagem à Inglaterra de onde trouxera uma bola de futebol, bomba de ar, bico para enchimento e alguns pares de chuteira, convocou seus colegas de trabalho, principalmente os que haviam jogado com ele no Southampton Football Club para uma partida de futebol.


O “match” foi jogado em um campo improvisado (não há registros das dimensões) ao lado do terreno ocupado pela fábrica e cada equipe contou apenas com 5 jogadores. 0 escocês estava tão exultante em poder voltar a jogar futebol e mostrar aos nacionais como era fascinante praticar aquele esporte, que não se preocupou com detalhes como uniformes, duração da partida, registro dos nomes dos participantes e dos gols assinalados. Na realidade o que aconteceu foi o que chamamos hoje de “pelada entre amigos”. Mas a semente estava plantada e fecundaria.

Muito pouco tempo depois, graças ao interesse despertado, já estavam sendo disputados logos obedecendo à regra criada pelos ingleses e uma discreta plateia já freqüentava o “Field” para assistir o novo e excitante esporte.

Além da mais manifesta, a paixão pelo futebol, existiram outras coincidências nas vidas de Thomas Donohoe e Charles Miller. O primeiro era escocês e o segundo, filho de um escocês. Thomas trabalhou em Southampton, na Platt Brothers and Co. e Charles saiu do Brasil para estudar nesta cidade, na Bannister Court School. Provavelmente cruzaram os bigodes em uma ou outra partida de futebol lá pelo sul da Inglaterra.
.

Charles Miller, em abril de 1895, organizou um partida de futebol no centro da rica cidade de São Paulo; é provável que tenha se preocupado com o cumprimento da regra inglesa, com registros e outros detalhes. Thomas Donohoe, em abril de 1894 (um ano antes de Miller) também organizou uma partida de futebol, só que no distante bairro de Bangu, no Rio de Janeiro, e não se preocupou muito com os detalhes.

É irrefragável que os aspectos conjunturais que envolveram o evento promovido por Charles Miller influenciaram decididamente na formação do fato histórico. Não obstante, existe o fator cronológico que favorece Donohoe.

Além do exposto há outro fato histórico, este sim reconhecido de grande importância, tanto sociológica quanto antropológica, na inserção do operariado carioca, ainda que timidamente, em atividades sociais na cidade: Aquele jogo de bola promovido por Thomas Donohoe no longínquo abril de 1894, foi o embrião do primeiro clube de futebol proletário do país, o Bangu Atlético Clube, fundado 10 anos depois, em 17 de abril de 1904.

 Em tempos mais modernos o alvirrubro da Zona Oeste carioca sofria uma injustiça, de mesmo caráter da que que é vítima o escocês Donohoe. O Clube de Regatas Vasco da Gama, lídimo e tradicional representante da colônia portuguesa no Rio de Janeiro, se arvorava em auto proclamar-se pioneiro na inclusão de atletas negros no futebol carioca, logo esse clube, que sempre foi administrado por portugueses ou seus descendentes e tendo-os como grande expressão na mais seleta camada do seu quadro de sócios. Foram esses mesmos portugueses que em seus estabelecimentos comerciais exploravam os negros, impondo-lhes um regime de trabalho tanto mal remunerado quanto estafante e negando-lhes quaisquer oportunidades de ascensão social; estranho paradoxo esse.

Pois esses senhores e seus descendentes diretos achavam-se no direito de requerer para o seu Clube algo que não lhes cabia, senão vejamos: O Clube de Regatas Vasco da Gama, fundado somente em 1923, pretendia a honra de ser o primeiro clube de futebol do Rio de Janeiro a escalar jogadores negros, quando o Bangu Atlético Clube, fundado em 17 de abril de 1904, já no dia 14 de maio de 1905, colocava em campo para uma partida amistosa contra o Fluminense Futebol Clube o negro Francisco Carregal e no ano seguinte, no campeonato carioca, o clube proletário escalava mais um negro em sua equipe, o goleiro Manoel Maia. A forma carinhosa como o clube é conhecido - Mulatinhos Rosados - não deixa dúvidas sobre esse Pioneirismo.

A mesma cronologia que favorece Thomas Donohoe, favoreceu o clube que fundou, porém nesse caso já existia uma farta documentação que podia desmentir as alegações vascaínas. Assim, em 20 de novembro de 2001, após uma minuciosa pesquisa feita peio deputado Noel de Carvalho, onde foram reunidos documentos inquestionáveis, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, concedeu a Medalha Tiradentes ao Bangu Atlético Clube "pelo destemor e pioneirismo na luta contra os preconceitos discriminatórios ao atleta negro". Assim foi restabelecida uma verdade histórica.

Das mesma forma que a ALERJ reparou uma incorreção que maculava a própria história do Rio de Janeiro, o Congresso Nacional poderia, e não é muito custoso fazê-lo, reparar o erro histórico sobre quem é verdadeiro "pai'' do futebol brasileiro.

Fontes: BANGU. NET (livro "Almanaque do Bangu" e livro "Nós é que somos Banguenses", ambos do historiador Carlos Molinari) 

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